LEGIÃO ROMANA - A FORÇA MILITAR QUE MOVIA O IMPÉRIO ROMANO

É indiscutível que o Império Romano teve um dos melhores exércitos que já pisaram sobre a terra. Mas o que o fazia tão poderoso? Era força ou estratégia? Bem, eram as duas coisas.

As forças básicas do exército romano eram as Legiões. Uma legião era um grupo composto por mais ou menos 5 mil soldados. A melhor coisa da legião era sua organização.

A maior parte dos legionários eram da infantaria. Na linha de frente vinham os hastati. Eles eram os mais pobres, geralmente servos de pessoas mais ricas que se filiavam ao exército. Usavam armas fracas e serviam para receber o impacto do exército adversário, mas muitos se destacavam e subiam na legião.

Logo depois dois hastati vinham os príncipes. Não eram príncipes, no sentido monárquico, mas soldados um pouco mais avançados que os hastati e formavam a segunda linha.
E depois dos príncipes vinham os pilani, mais experientes e que já haviam sido pelo menos das duas categorias anteriores.

A infantaria ligeira, que servia para entrar rapidamente no território inimigo, era composta pelos velites. Pela sua função eles não usavam muitos equipamentos, para facilitar a corrida. Não usavam armadura e tinham apenas um elmo de couro. Eram recrutados entre os mais pobres. Já os que tinham cidadania romana confirmada, eram convocados como auxilia. Eles compunham basicamente a cavalaria e os arqueiros.

A legião também era organizada em divisões. Primeiro vinha o contubérnio, que tinha pelo menos dez soldados. Dez contubérnios formavam uma centúria, que era chefiada por um centurião. Cinco centúrias formavam uma coorte, que era chefiada por um tribuno. E dez coortes formavam a legião, que era comandada por um general. E o Imperador comandava quantas legiões houvesse.

Os romanos evoluíram o conhecimento sobre armaduras de guerra. Antigamente eram usadas armaduras com uma peça inteira, que dava trabalho e era demorado para vestir, além de manter o soldado que a usasse "travado". Os legionários usavam a lorica segmentata. Ela era feita com várias faixas de ferro, ligadas uma as outras por tiras de couro. Eram como escamas de um peixe. Protegiam as costas, a barriga, o peito e os ombros.

O elmo, chamado cassis, também era bem prático. Além da parte comum, que cobre a cabeça e a nuca, possuía duas faixas de metal que cobriam a lateral do rosto e um reforço extra na testa.

Em relação ao armamento também eram bem avançados. Um legionário usava como arma principal a gladio, uma espada curta, cortante dos dois lados da lâmina, porém eram feita especialmente para apunhalar, e não cortar. 

Caso a gládio fosse perdida ou quebrasse, ainda havia o pugio, um punhal largo e curto para combate mais próximo, ou para demais serviços como cortar cordas ou preparar comida.

Outra arma padrão do legionário era o pilo. Consistia em um dardo com corpo feito de madeira, mas com uma longa e fina ponta de ferro. Quando esse dardo tingia o escudo inimigo a ponta de ferro se dobrava e ficava presa, forçando o atingido a jogar seu escudo fora.

O scutum era o escudo padrão romano. Era um grande retângulo com 1,20 m de altura por 80 cm de largura. Era feito de madeira, com forma convexa, pintado de vermelho com adornos dourados, e bordas cobertas com fitas de metal.

Para prender suas armas o legionária dispunha do balteus, um tipo de cinto. Servia também para proteger suas partes íntimas.

As sandálias eram as caligae (que originam o nome do imperador Calígula). Eram feitas de couro e perfeitas para marcha, já que eram confortáveis.

Além disso os romanos mostravam seu talento para a engenharia, exibindo poderosas armas de guerra. Haviam as nalistas, que disparam pedras a longas distâncias. Os scorpios disparavam dardos enormes de madeira, eram jogados diretamente contra as forças alidas, quebrando qualquer defesa.

E assim era composto o exército romano. Podemos observar que a organização, estratégia e força eram os pontos principais que elevaram essa força de combate extraordinária!



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