A EDUCAÇÃO DE UM CAVALEIRO MEDIEVAL

A cavalaria foi, durante o período medieval, uma das principais instituições militares da nobreza. O cavaleiro era um especialista em armas. Portava a lança, espada, escudo, outras armas de combate e de caça e devia manejar todo esse armamento com destreza. Também precisava ter cavalos para a guerra e para as caçadas, parte essencial do seu estilo de vida. Outro traço distintivo do cavaleiro era a sua moral especial, baseada na fidelidade ao seu Senhor. A quebra de um juramento de fidelidade constituía falta greve, sujeita a severas punições. Também fazia parte do código de honra do cavaleiro a luta em defesa dos fracos, dos injustiçados, das viúvas e da Igreja Católica.

A educação do cavaleiro compreendia um longo processo, que se iniciava na infância a terminava, em geral, aos vinte e um anos de idade. O ponto de partida desse processo educacional era a família, pois os próprios pais davam as primeiras instruções ao jovem.


Aos sete anos, essa criança era enviada ao palácio de um nobre amigo da família. Lá ela era encarregada de servir às damas como pajem. Assim aprendia as regras cortesãs de boas maneiras. Aos quinze anos, o menino se tornava escudeiro, podendo, então, acompanhar os nobres adultos e seus cavaleiros em suas caçadas e atividades guerreiras, auxiliando-os em pequenas tarefas, como carregar o escudo e cuidar da manutenção das armas, enquanto, pouco a pouco, ia aprendendo a maneja-las.

Somente aos vinte e um anos de idade o jovem era armado cavaleiro, em uma solene cerimônia que exigia complexa preparação ritualística. 

No dia anterior, o futuro cavaleiro precisava tomar um banho purificador e era obrigado a jejuar durante o período. À noite, tinha que permanecer rezando em uma igreja, até que o dia amanhecesse. Antes de receber o título de cavaleiro, ele assistia a uma missa e comungava, ouvindo do padre um longo sermão, que lhe recomendava obediência à igreja e aos senhores nobres. Finalmente, ele recebia o título de cavaleiro, sendo armado com uma lança, um elmo e um cavalo. A solenidade era presidida por um nobre, que lhe tocava a espada três vezes.

Após a sagração o então cavaleiro, deveria agora manter uma vida regrada. Fazendo votos de penitência, prometendo proteger  a Igreja e os mais necessitados.


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